Monday, December 31, 2007

FELIZ 2008!!


“A esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da esperança” (Augusto dos Anjos)

Wednesday, December 26, 2007

THÉODORE GÉRICAULT (1791-1824) A BALSA DE MEDUSA (Museu do Louvre, Paris . 40,64 cm X 56,69 cm),


Um impressionante trabalho de THÉODORE GÉRICAULT cujo tema foi baseado em um acontecimento contemporâneo.Géricault praticamente fez um trabalho investigativo e jornalístico para fazer essa tela. Entrevistou alguns dos sobreviventes.Ouviu depoimentos, examinou corpos,montou em seu estúdio uma réplica da balsa para ter uma ideia mais realista da situação dos náufragos. Géricault ficou tão obcecado com essa história que chegou a se amarrar ao mastro de um pequeno barco durante uma tempestade, para melhor poder retratar o desespero dos sobreviventes.
Bem, a história da Balsa das Medusa começa com um naufrágio que causou um grande escândalo político. O Medusa era navio do governo Francês que transportava colonos franceses para África,mais precisamente, Senegal.Acontece que o navio desgraçadamente encalhou e afundou na costa oeste da África (próximo à costa de Marrocos em 2 de Julho de 1816), em virtude da incompetência do capitão, nomeado por motivos políticos. Contrariando o dito popular que diz queo capitão é o ultimo a abandonar o navio, ele ,o capitão e toda sua tripulação foram os primeiros a evacuar o navio e embarcaram nos barcos salva-vidas, improvisaram com os destroços do navio uma jangada .Nessa jangada haviam 149 passageiros amontoados . A certa altura cortaram a corda que puxava a balsa, deixando os pobres emigrantes à deriva sob o sol equatorial por 12 dias (há outros relatos que dizem que a tempestade os arrastou por mar aberto por mais de 27 dias sem rumo), sem comida nem água. Só 15 pessoas sobreviveram. Uma terrível história de incompetência, egoísmo, fome,medo,desespero, loucura e canibalismo.
Eduardo Belga,professor de desenho e artista plástico me fez um desafio. Eu deveria copiar a obra em grafite, analisar luz e sombra,perspectiva,escolher dois personagens da obra e fazer um estudo de luz,músculos e ossadura.Logo abaixo esta o resultado me custou muitas horas de trabalho . A obra possui muitos elementos, tentei facilitar a cópia e resolvi escanear e ampliarmas não tinha qualidade, tive que fazer tudo no "olhômetro" mesmo. Para ver melhor é só clicar nas imagens.

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!
Estudo em grafite da Balsa da Medusa-Nana Lopes

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Estudo de luz e sombra em nanquin e guache


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Estudo em grafite -Detalhe-Nana Lopes

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Estudo de luz e sombra-detalhe-A Balsa da Medusa


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Estudo de musculatura

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Estudo de ossos

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Nana Lopes
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Sunday, December 09, 2007





ARTE CRISTA

Thursday, December 06, 2007

Manual básico do curioso em Artes Visuais

Quando comecei a estudar Artes e História das Artes,principalmente quando a arquitetura ia se entremeiando nas obras ou era o edificio ou monumento a obra em questão ,sentia-me perdida com a profusão de termos e nomeclaturas dos elementos arquitetônicos. Decidi fazer aqui uma pincelada muito simplificada dessas expressões para eventualmente ao observar uma obra , voces possam entender e observar com mais propriedade. Nesse caso estou adicionando somente referencias a obras do periodo Bizantino,Românico e Gótico. De acordo com as postagens de outros periodos e necessidades de novos esclareciementos,irei adicionando os verbetes aqui.

Abóboda ou Abobáda:
A abóboda é um elemento arquitetônico extremamente importante no mundo da arquitetura e consequentemente das artes,já qu8e é notório que apos serem construidas as abóbodas eram decoradas por pinturas e afrescos.Há abóboda falando a grosso modo é uma espécie de cobertura formada por uma estrutura arqueada construída em pedra, tijolo ou concreto armado.





Existem vários tipos de abóboda:

Abóboda de Berço:
È uma abóboda construída como um contínuo arco de volta perfeita. É uma abóboda de seção transversal semicircular; Sinônimos: abóbada de canudo; abóbada cilíndrica; abóbada de canhão.



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Abóboda Cõnica:
È uma abóboda de seção circular, maior em uma extremidade do que em outra;


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Abóboda Anular:
È uma abóboda de planta circular, na forma de um anel;


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Abóboda Tripardide:
È composta, utilizada para se cobrir um espaço triangular, formada pela interseção de três abóbodas;





Abóboda de Claustro;
È uma abóboda composta formada por quatro concavidades que se encontram ao longo de planos verticais diagonais.







Abóboda nivelada:
È composta com uma abóboda transversal mais estreita que nasce de um nível mais elevado, de modo que os topos ficam no mesmo nível;






Abóboda de Cruzaria de Ogiva

Abóbadas de ogivas (ou abóbadas em cruzaria de ogivas) e a abóbada de nervuras (ou abóbada de nervos). Note-se que quando se utiliza aqui o termo "ogiva" não nos referimos aos arcos quebrados ou ogivais, que são, de facto, também característicos do Gótico, mas aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar (augere, em latim), a resistência e segurança da estrutura. Dentro desta tipologia, podemos identificar a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais (que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros (que limitam os quatro lados da abóbada) com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de Coimbra.


Abóboda de Cerne:
È composta que tem uma abóboda central interceptada por abóbodas de altura menor;





Abóboda de arestas
È uma abóboda composta formada pela interseção perpendicular de duas abóbodas,formando arestas diagonais arqueadas.












Abicíde:
Parte de uma igreja situada na cabeceira que tem geralmente uma planta semicircular abobadada terminando o cro ou nave. Por extenção, a capela-mor





Afresco:

Técnica de pintura mural, que é realizada aplicando o pigmento misturado em água sobre o gesso ainda úmido, ou nata de cal. As cores penetram nesse revestimento,aderindo-se a superfície tratada.O suporte a qual era utilizado este método de pintura, era parede , muro, ou teto.
A técnica é extremamente antiga, usada por varios povos. O método italiano foi utilizada novamente na Renascença, é descrita em detalhes por Cennini, no inicio do século XV. Consiste no seguinte: A parede recebia primeiro um revestimento de gesso, feito de cal e tijolo triturado, de cal e areia e de cal e pó de marmore.A composição era desenhada com carvão, os contornos eram entalhados, os outros traços, as sombras, eram revelados por pigmentos diluidos em água.O principal pigmento utilizado erauma variedade de ocre vermelho (sinopia), um outro vermelho era o cinabrino que era mistura de sinopia e cal.Verdaccio, uma mistura de preto, cal e cinabrino. O cor de pele era conseguido através de três tons, misturando o cinabrino em quantidades variadas de cal. As vestes eram conseguidos num processo analógico aso empregado na pintura a têmpera. A composição era realizada na primeira camada de gesso, ou copiada de um esboço, até o surgimento por volta de 1500, do carvão, que facilitou muito o transporte do desenho.Pelo fato da minustura dos pigmentos ser de dificil execção, os últimos toques eram feitos com o gesso já seco, ou seja a têmpera ( que era a mistura do pigmento a goma, cola ôrganica, ou têmpera ovo - Ver Têmpera). Giotto, foi o primeiro grande mestre do afresco. Muitos outros mestres da pintura utilizaram esta tecnica, como por exemplo, Piero della Francesca, na igreja de S. Francesco; Rsafael, na Stanza Vaticana; Michelangelo Bonarotti, na Capela Sistina. Com o desenvolvimeto da pintura a óleo, e o surgimento da tela, este procedimento de pintura, foi caindo em desuso, o último artista italiano a utiliza-la, foi Giambattista Tiepolo no século XVIII. No século XX os maiores aritistas a utiliza-la foram os muralistas Orozco, Rivera e Siqueiros.






Arcos

Os construtores da antiguidade dispunham de limitados materiais para fazer suasconstruções. Entre esses materiais tinham a madeira e a pedra. A madeira, pela suapequena resistência e pouca durabilidade não era dos melhores materiais. As pedrasapesar de difíceis de serem removidas e trabalhadas, apresentavam grande resistênciaa compressão e grande durabilidade. Foram desenvolvidas então, técnicas para melhorse aproveitar essas características da pedra. Os etruscos iniciaram e depois osromanos aperfeiçoaram a construção de arcos. Conseguem-se vãos muito maiores comarcos do que com vigas retas, por isso eles são muito usados na construção de pontese viadutos. Arcos podem vencer vãos de cerca de 300 metros e se forem metálicos podem chegar a 550 metros.Os arcos gótico e ogival foram muito empregados nas aberturas das catedraisgóticas (portas e janelas). Os arcos tudor, otomano, mourisco e ferradura foramutilizados nos vãos da arquitetura mourisca (sarracena). O arco ferradura écaracterístico da arquitetura árabe na Espanha. Existem muitos outros arcos como:arco angular, truncado, poligonal, zig-zag, redondo, escarzano, elíptico, peraltado,apontado, carpanel, deprimido côncavo, deprimido convexo, georgiano, ogivalquebrado, agudo, tudor espanhol, tudor inglês, flamígero, multilobado, angelado eflorentino.






Arco semi-circular: conhecido também como arco romano, é um arco bi-apoiado e não é aconselhável para grandes vãos uma vez que a relação entre a largura e a altura o torna inviável). é o arco em que a altura, flecha ou raio é igual a metade do vão ou diâmetro.





ARCO ABATIDO: também chamado de arco asa de cesto, arco asa de balaio e arco sarapanel.




ARCO AVIAJADO: também chamado de arco botante, arco botaréu e arcoesconso; é um arco que não tem os seus extremos ou pontos de nascença sobre a mesma linha horizontal.



ARCO CAPAZ: é o lugar geométrico dos pontos do plano do qual, um segmentoé visto sob um mesmo ângulo.




ARCO GÓTICO: também chamado de Talão, pela semelhança da moldura destenome. É um arco ogival constituído pela concordância de quatro arcos decircunferência, portanto possui quatro centros. São arcos em forma de ponta ou ogiva bastante comum nas grandes catedrais européias. A razão desta forma de arco é essencialmente religiosa, pois acreditava-se que se houvesse algo apontando para Deus (a ponta ou ogiva) conseguir-se-ia atingi-lo mais facilmente.





ARCO MOURISCO: também chamado de arco árabe e arco ferradura; é o arco cuja altura é maior do que a metade do vão ou abertura.Arco "Moorish" ou "cebola": este tipo de arco pode ser considerado um arco tri-dimensional composto por grandes arcos de vários círculos.
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Contrafortes e os Arcobotantes:
Os arcobotantes (arcos com a abertura de um quarto de círculo) têm uma função estática definida: eles recebem pressões laterais das abóbadas de cruzaria ogival, descarregam-na sobre os contrafortes (estruturas de sustentação dispostas na parte de fora das paredes exteriores da catedral), e daí, para o chão. São destacados do corpo do edifício e vão até os pilares de sustentação externa, ou seja, aos contrafortes que têm finalidade de reforçar as paredes e de contrariar a pressão descarregada sobre eles.








ARCO PARABÓLICO:
é o arco que se parece com a parábola ou com a catenária.O arco parabólico é um dos mais adequados do ponto de vista estrutural, pois têm a mesma forma parabólica do diagrama de momentos fletores o que faz com que as tensões de flexão sejam eliminadas




ARCO TUDOR: também chamado de arco gótico inglês. Originou-se no reinadode Henrique VII (1485 - 1509), o primeiro rei da dinastia dos tudor. É um arcoogival constituído pela concordância de quatro arcos de circunferência: portantopossui quatro centros



ARCOS GEMINADOS: arcos reunidos dois a dois por um outro arco maior ou porcoluna, tendo um capitel comum.




ARCO TRILOBADO: 3 arcos compostos por circunferências secantes.


ARCO FERRADURA: Composto por dois arcos de círculo. Ferradura característico da arquitetura de Sid Bou Said – Tunísia.
3 arcos compostos por circunferências secantes.




Arco elíptico: pode ter dois ou mais apoios, tendo condições de ser utilizado tanto para pequenos vãos (arco elíptico estreito) como para grandes vãos (arco elíptico largo).









Arquitrave
A arquitrave é uma trave horizontal que se apóia em duas ou mais colunas, cuja origem remonta à arquitetura clássica, mas que continuou presente em quase todos os estilos dela derivados.



Capitel






O capitel é a extremidade superior de uma coluna, de um pilar ou de uma pilastra, cuja função é permitir que o peso caia sobre o fuste.





Capitel Dórico: A ordem dórica é a mais antiga das três ordens arquitetônicas gregas. Dentre suas características é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão.





Capitel Jônico: O capitel jônico é parecido com o tipo de penteado feminino então em moda na época, existindo também certa semelhança entre a linha da coluna jônica e um traje de mulher, o quintão.



Capitel Corinto:A ordem coríntia é a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas. As colunas de ordem coríntia tem de 9 a 11 vezes a medida do diâmetro da base.



Capitel compósita é também desenvolvida na época romana, tendo sido até ao renascimento considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.



Cornija


s.f. Arquitetura. Moldura que remata o entablamento de uma coluna. / Ornatos salientes na parte superior de parede, porta, pedestal.
O Cornijamento é o mesmo que entablamento.Na arquitetura entablamento designa o conjunto formado pela arquitrave, friso e cornija, que são elementos horizontais que se assentam sobre as colunas ou pilares.


Colunas


Uma coluna é um elemento arquitetónico destinado a receber as cargas verticais de uma obra de arquitetura (arco, arquitrave, abóbada) transmitindo-as à fundação.


Toda coluna possui seguintes divisões:
FUSTE: É o corpo da coluna, pode ser liso ou possuir caneluras (sulcos).
CAPITEL: É o topo da coluna, por onde fica mais fácil de sua identificação.
ENTABLAMENTO: É a grande viga sobre o capitel que por sua vez subdivide-se em três partes: Arquitrave em baixo, Friso ao meio e Cornija em cima.
CORNIJA: Conjunto de molduras e frisos, em relevo que coroa o entablamento.

Embora tenha a mesma função de um pilar, este é geralmente mais robusto e de secção quadrada, (o que poderia corresponder genericamente ao fuste da coluna). A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em prumo (tradicionalmente de seccção cilíndrica podendo também ser poligonal) e que acarreta um signifcado histórico, decorativo e simbólico mais acentuado. Os materiais de construção podem variar entre a pedra, alvenaria, madeira, metal ou mesmo tijolo atingindo-se uma grande variedade formal e decorativa que se pode observar desde a antiguidade.A ordem arquitetônica, expressão usada pelos artistas gregos, designava o conjunto dos elementos que compunham a construção. Segundo as proporções e características decorativas desses elementos, principalmente das colunas, definiam-se então as diferentes ordens ( dórica, jônica, coríntia e outras ordens).




Coluna dórica:É a mais pesada e robusta de todas. Possui caráter masculino e austero. O capitel é mais simples e geométrico e a ordem guarda relação de proporção entre largura e altura menor, o que faz com que a coluna e conseqüentemente a construção sejam mais baixos, robustos.





Coluna Jônica:Ao contrário da coluna dórica, a jônica não assenta diretamente sobre patamares, mas tem uma base - plinto - que assume diversas formas.A coluna é elegante não só porque é mais alta em relação ao diâmetro (corresponde a até 9 vezes o diâmetro, enquanto a dórica não passa de 5 vezes e meia) mas também pelo fato de possuir maior número de caneluras - frisos verticais da coluna - de 24 a 44 (na dórica são de 16 a 20). Além disso, as caneluras jônicas não terminam em arestas vivas, mas são biseladas, ou seja, entre uma e outra há um pequeno risco, ajudando a coluna a parecer mais esquia. O capitel é ornado com desenhos em espiral chamados volutas; entre o capitel e a coluna, feito uma gola trabalhada, há outro tipo de enfeite ovalado, o gorjal.




Coluna Corintha: É sofisticada e de desenho requintado. Possui o capitel em folhas de acanto. É muitíssimo utilizada em prédios do período neoclássico.









Cúpula




CÚPULA-p

Para quem nasceu,ou mora em Brasilia,está de uma certa forma familiarizado com o formato cupular na arquitetura em toda extensão do eixo monumental do plano piloto. Há diversos monumentos com essa estrutura na capital federal .

Mas afinal o que é uma cúpula??


Uma cúpula (ou domo) é uma abóbada hemisférica ou esferóide. Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em uma cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa.Resumindo, uma meia esfera,(risos).

Em italiano, uma catedral é geralmente chamada um duomo, não porque tantas possuem cúpulas na estrutura da sua arquitetura, mas porque em latim domus significa "lar" ("o lar de Deus"). Uma cúpula é uma marca de um palácio ambicioso. A primeira cúpula residencial foi a de Nero, construída após o grande fogo de Roma em 64 a.C..




AS 5 MAIS IMPORTANTES E MAIORES CÚPULAS DO MUNDO SÃO:


CÚPULA DE BRUNELLESCHI-DOMO DE SANTA MARIA DEL FIORE
Filippo Brunelleschi (Florença, 1377 — Florença, 1446) foi um arquiteto renascentista. Começou a vida como ourives e foi, posteriormente, um arquiteto, o pioneiro desta arte na Renascença.
Quando morreu, a Itália perdeu o mais brilhante arquitecto, depois dos romanos (da Antiguidade Clássica).A sua obra mais conhecida é a cúpula do "Duomo", na Santa Maria del Fiore. Construída em 1434, foi a primeira cúpula de grandes dimensões, erguida na Itália, desde a Antiguidade sobre uma enorme base octagonal.









CÚPULA DA BASÍLICA DE SÃO PEDRO:A Basílica de São Pedro é, por si mesma, alguma coisa de fenomenal. A Catedral de Notre Dame caberia facilmente dentro dela. Que tal imaginar a Estátua da Liberdade dentro da Basílica? Em baixo de sua cúpula caberiam nada menos do que três estátuas, assim como a mesma cúpula poderia abrigar vários desses imensos foguetes da Nasa. Espantoso? É mesmo. A construção desse monumento, quase 500 anos atrás, foi um desafio à imaginação e à capacidade do homem superar dificuldades. Magnifica construção,a famosa cúpula pesa 37 milhões de quilos de diversos materiais. Só a clarabóia tem aproximadamente 1.500 toneladas. O empreendimento seria gigantesco ainda hoje, mas não esqueçam que estamos falando do início dos anos 1500. Michelangelo nasceu em 1476, em Arezzo, perto de Florença, com o nome de Michelangelo di Ludovico Buonarroti Simoni. Foi com o nome de Michelangelo Buonarroti - O Florentino, que gravou o seu nome no mármore de La Pietá, na roupa da Virgem, uma tarefa que embora não seja menos genial, foi muito mais fácil do que entregar todo esse material nas mãos dos operários em alturas e quantidades tão descomunais. Os sistemas de roldanas que serviam de guindastes não eram suficientes. Carroças subiam e desciam continuamente por rampas em forma de espiral embutidas nas paredes. A cúpula tem 150 metros. Se considerarmos três metros por andar, teremos aí a altura de um edifício de 50 andares, erguido na época do renascimento italiano.


Cúpula da Basílica de São Pedro - Uma idéia do tamanho é dada se atentarmos que umas duas centenas de pessoas estão acumuladas folgadamente na varanda indicada pela linha vermelha. Faça uma comparação das proporções.Simplesmente magnifica!!








CÚPULA DA CATEDRAL DE SAINT PAUL-Imponência seria seu melhor adjetivo.cada vez mais escondida pelos arranha-céus do centro financeiro de Londres, a Catedral de Saint Paul mantém a sua imponência. Construída para substituir a antiga catedral que foi consumida pelo grande incêndio que arrasou boa parte de Londres 1666, a catedral já foi uma das construções mais altas da cidade, e ainda hoje, é possível se apreciar uma bela vista de sua cúpula.






CÚPULA DO PARLAMENTO AMERICANO-CAPITÓLIO: em estilo neo-clássico e sua cúpula é conhecida em todo o mundo.



CÚPULA DO PALÁCIO DA JUSTIÇA-PARIS:(vou ficar devendo a imagem...


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Há varias e belas cúpula pelo mundo a fora,impresionam pela beleza,imponência,magnitude...não poderia deixar de citar o Taj Mahal,catedral da Sé,Igreja Ortodoxa em São Paulo,um réplica de Santa Sofia ,do visual dourado da cúpula em Jerusalém...


















Friso


Friso (do veneziano friso) é, em arquitetura, a parte plana do entablamento, entre a cornija e a arquitrave.No sentido comum, é uma faixa para divisão ou ornamentação de uma superfície de parede, geralmente na parte superior.
Na arquitetura contemporânea pode ser um relevo ou ornamentação em paredes ou móveis. Podem ser também uma simetria.



Frontão


Elemento de composição arquitetônica constituído de um triângulo isósceles correspondente a empena frontal formada pelas duas águas do telhado, arrematado por molduras e frequentemente decorado no tímpano. Encima fachadas, pórticos, portas, janelas ou nichos para esculturas.
Frontão curvo:Frontão com forma de segmento circular.










Mainel

Chama-se mainel à coluna de pedra que divide em duas partes um vão ou uma concavidade, às separações intermédias de um caixilho de uma janela com várias vidraças ou ao parapeito das escadas ou pontes.

Dintel

s.m. Verga superior de porta ou janela. / Cada um dos degraus ou suportes laterais sobre os quais assentam as prateleiras de uma estante.




Transepto


s.m. Galeria transversal de uma igreja, que separa o coro da grande nave e forma os braços da cruz.





Fontes: Desenho, Geometria e Arquitetura On-Linewww.mat.uel.br/geometricaResumo. Maria Bernadete Barison apresenta definições e figuras relativas ao estudode Arcos em Desenho Geométrico. Geométrica vol.1 n.8a. 2005
BIBLIOGRAFIABRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230 p.MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São Paulo:Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em DesenhoGeométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.
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